Na proposta de aprofundar a temática sobre a promoção à saúde mental e trabalho, as técnicas Josilene Sales e Patrícia Marafon, dialogaram com a Psicóloga e Doutora em Bioética Luana Lima, que nos provoca a refletir sobre as metamorfoses no mundo do trabalho, as implicações e as estratégias que impactam sobre o adoecimento mental e a prevenção ao suicídio da classe trabalhadora. Desse modo, o DIESAT convida você leitor a conhecer e refletir sobre esse tema tão importante que perpassa a todos nós, trabalhadores e trabalhadoras.
Luana Lima Cardoso – Doutora e Mestra em Bioética (UnB). Graduada em Psicologia e em Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades com área de concentração em Subjetividade e Comportamento Humano (UFBA). Autora do livro: “Deverei velar pelo Outro? Suicídio, estigma e economia dos cuidados” (2020). Organizadora do livro: “Re)pensando o suicídio: subjetividades, interseccionalidade e saberes pluriepistêmicos” (EdUFBA, 2022).
DIESAT: Na sua percepção quais são os desafios que você enxerga e a classe trabalhadora enfrenta, em relação à saúde mental e os riscos de suicídio?
Luana: A classe trabalhadora está submetida à pressão de todas as ordens, inclusive à disputa, hostilidade e desempenho neoliberais, cuja capacidade de acúmulo de capital pessoal projeta a ideia de que as pessoas valem por quanto elas são capazes de produzir. No mercado de trabalho isso se intensifica pelo exército de excedentes, pela instabilidade, pelo risco de desemprego ou pelo próprio desemprego, pela dinâmica de trabalho que a gente pode observar desde as estruturas hierárquicas até situações de exploração, de sobrecarga, de intimidação, de precarização, de ameaça, etc.
Paralelo a esse cenário, a gente pode falar ainda das impossibilidades de crescimento, das inúmeras situações de desvalorização, de comunicações violentas, de empregos mal remunerados, de trabalhos informais, de violação de direitos, entre outras coisas. Então, temos desafios específicos do mundo do trabalho que podem desencadear angústias, medos, ansiedade, modos de mal-estar e sofrimentos diversos.
A cultura do medo se perpetua pela necessidade de emprego e renda, que gera para além de uma precarização do trabalho, possivelmente, vergonha, desespero, sofrimento intenso, adoecimentos diversos, situações e modos de mal-estar que são fatores de risco do suicídio.
Temos desafios específicos do mundo do trabalho que podem desencadear angústias, medos, ansiedade, modos de mal-estar e sofrimentos diversos.
A cultura do medo se perpetua pela necessidade de emprego e renda, que gera para além de uma precarização do trabalho, possivelmente, vergonha, desespero, sofrimento intenso, adoecimentos diversos, situações e modos de mal-estar que são fatores de risco do suicídio.
DIESAT: Quais as estratégias que nós podemos usar para mudar um pouco essa realidade que a gente vive hoje, que modos de viver, a gente pode criar dentro das escolas e dos ambientes de trabalho?
Luana: Você usou uma palavra muito preciosa, que são os modos de viver. Então, sempre que penso em suicídio eu penso sobre os modos de viver, os modos de morrer, e os modos de matar, porque no final das contas, a gente está falando de uma regência da vida que é um processo. Então, quando a gente pensa nos jovens em especial, a gente tá falando da segunda causa de morte mundial de pessoas de 15 a 29 anos, a gente tá falando que 90% dos jovens que se matam no mundo estão em países de baixa e média renda, a gente tá falando que os jovens negros, indígenas, LGBTQIAPN+ são os que mais se matam. Estamos falando de uma população muito vulnerabilizada, na verdade de populações vulnerabilizadas.
A gente está falando do modo de viver, de morrer, de matar-se, porque a gente tá falando de exclusão, a gente tá falando de violência, a gente tá falando de morte política.
Eu gosto muito de pensar interseccionalidade como uma ferramenta importante para um enfrentamento do suicídio porque a gente pensa que são sujeitos submetidos à morte política, à homicídio e ao suicídio, a gente está falando da morte como expectativa de vida. Então, como é que a gente previne suicídio se temos a morte como expectativa de vida? A mudança é muito mais estrutural. Não dá para a gente pensar que é simplesmente uma questão de problema de saúde mental, de diagnóstico, de ausência de remédio, não. A gente está falando de uma necessidade de promoção e produção de vida digna.
Como é que a gente previne suicídio se temos a morte como expectativa de vida? A mudança é muito mais estrutural. Não dá para a gente pensar que é simplesmente uma questão de problema de saúde mental, de diagnóstico, de ausência de remédio, não. A gente está falando de uma necessidade de promoção e produção de vida digna.
Estamos falando da necessidade de reestruturar, por exemplo, dar horizonte a esses jovens, possibilidade de universidade, de emprego, de futuro. Tivemos uma escassez muito grande de possibilidades, com atravessamentos desde o âmbito político à pandemia, que precarizou muito a vida e o cotidiano desses jovens. E isso tem sido amplamente observado agora, porque é quase que uma proliferação desses modos de adoecimento, um espelhamento dessa situação de muito sofrimento.
Enquanto a gente continuar focando o problema apenas de saúde mental, nós vamos enxugar gelo, então precisamos reestruturar esses modos de viver para também ter o reflexo disso nos modos de morrer.
A prevenção do suicídio não pode perpassar somente uma evitação compulsória da morte das pessoas, em nome disso, as vezes ficamos super vigilantes, temos condutas paternalistas, retirando frequentemente a liberdade de autonomia do indivíduo. Muitas vezes isso amplia o sofrimento desses sujeitos e a grande questão é que precisamos pensar numa prevenção do suicídio que promova a vida, e não qualquer vida, mas uma vida digna. Uma vida precisa de condições mínimas para ser vivível, acredito então, que esse é o primeiro passo.
DIESAT: Quais estratégias de conscientização sobre saúde mental podem ser usadas para reduzir o estigma em torno do tema no ambiente de trabalho?
Luana: Os processos estigmatizantes têm como um dos principais efeitos um tratamento diferenciado, desvalorizado, depreciativo, daquele que carrega uma característica indesejada ou perturbadora, como no caso de alguém que tem um transtorno, e isso por vezes, diminui a sua chance de sobrevivência. Eu estou falando de uma sobrevivência que pode ser simbólica no ambiente de trabalho, por exemplo, estou falando de uma sobrevivência literal na sociedade. As pessoas estigmatizadas tendem a ter um uma chance reduzida de sobrevida.
E aí nesse sentido, acredito que como um primeiro passo precisamos compreender que saúde mental não é só um campo de especialistas, que a escuta não é só um instrumento dos psicólogos, que o sofrimento ele não é individual, ou que as experiências de sofrimento ou de tristeza não são necessariamente correspondentes a um diagnóstico psicopatológico.
Acredito que como um primeiro passo precisamos compreender que saúde mental não é só um campo de especialistas, que a escuta não é só um instrumento dos psicólogos, que o sofrimento ele não é individual, ou que as experiências de sofrimento ou de tristeza não são necessariamente correspondentes a um diagnóstico psicopatológico.
Precisamos começar desconstruindo e ampliando esse repertório, essa compreensão da saúde mental, incluindo aí as especificidades e as interfaces da saúde mental com o campo do trabalho.
De alguma forma é preciso trazer mais informação num espaço institucional, com agentes internos e/ou externos para garantir mais acesso ao conhecimento, e o conhecimento dando nome mesmo as coisas, porque é muito comum por exemplo, dizer assim: “ah, a gente quer falar sobre suicídio, mas a gente não quer usar isso como um título”. Isso já é um problema, a gente quer falar de uma coisa sem querer falar dela.
Então é quebrar esse tabu, é desvelar mesmo, é tirar o véu no sentido de poder construir algo sobre isso juntos, dando nome às coisas que elas têm. Então essa informação, quando possível, deve ser somada a espaços de conexão e de reflorestamento das emoções, para não parecer que a gente está falando de uma coisa que é muito distante de nós, mas na realidade, não é. O sofrimento está para todos, em determinado momento de muito esvaziamento da vida ou de impossibilidade de ferramentas de enfrentamento, pode passar na cabeça de qualquer um de nós, o suicídio como uma saída.
Vejam, não é só a informação do ponto de vista objetiva, mas é desse reflorestamento das emoções, da conexão daquilo que está fora e daquilo que está dentro. Esses caminhos juntos tendem a beneficiar os sujeitos, mas também os processos de aproximação, de interação, de trocas mais positivas, mais saudáveis entre as pessoas, porque esse também é um caminho, de desconstruir certos estigmas e reconstruir relações.
DIESAT: Quais são os recursos ou os programas de apoio psicológico que devem ser implementados dentro desse espaço de ambiente de trabalho, para ajudar esses trabalhadores, essas trabalhadoras, a lidar com o estresse e com a pressão que eles vivem diariamente?
Luana: A gente fala muito em saúde mental e pouco nas estratégias de cuidado. Nos dias de hoje há um imperativo da psicoterapia individual, que tem sido amplamente valorizada e substituída no lugar de práticas compartilhadas de enfrentamento, será que isso é o máximo que a gente alcança de cuidado? Cada um dá conta de si, das suas queixas, dos seus sintomas e dos seus transtornos?
Há uma certa fragilização do tecido social, do tecido afetivo que faz com que o sujeito se isole e seja isolado no seu sofrimento. Muitas vezes potencializando a própria experiência de sofrimento: “eu estou sozinho”.
Quando a gente pensa, por exemplo, só um parênteses aqui, sobre o luto, a gente tinha o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), que eu brinco que é a bíblia da psiquiatria mundial. A gente tem o luto com uma certa confusão de sinais e sintomas, com a depressão, mas sendo entendido como um fenômeno natural da vida, que todos em algum momento passaremos e que apesar de ser uma coisa muito singular, se tinha uma margem de um ano, mais ou menos uma temporalidade de um ano, e no DSM-5 isso aparece, que o luto depois de 15 dias pode ser medicado.
No final das contas, de que estamos falando? É uma recusa ao sofrimento, à dor, à tristeza, ao enlutamento, porque esse sujeito também precisa produzir, precisa consumir, precisa funcionar, há uma recusa total da dor que ele está sentindo. Por isso, a importância que as ações, os programas, os projetos de apoio psicológico, devem criar espaços, possibilidades de reconhecimento, de troca, de reciprocidade, de narrativa, ou seja, falar sobre o que o sujeito sente.
A importância que as ações, os programas, os projetos de apoio psicológico, devem criar espaços, possibilidades de reconhecimento, de troca, de reciprocidade, de narrativa, ou seja, falar sobre o que o sujeito sente.
DIESAT: Como se o sofrimento tivesse que ser medicado e o sujeito não pudesse sofrer, não pudesse sentir tristeza, angústia, sentir ansiedade, mas isso faz parte também da natureza humana.
Luana: Sim, o sujeito passa a ser responsabilizado unicamente pelo seu sucesso, pelo seu fracasso, completamente descolado e desconectado do campo social.
DIESAT: Por isso a importância desse olhar ampliado, ouvir e acolher esse trabalhador.
Luana: Reconhecer primeiro quanto que, a gente desumaniza muitas vezes esses trabalhadores, ou seja, a gente precisa eliminar tudo aquilo que é humano, mas que é indesejado, que é a tristeza, o adoecimento, a frustração, o medo, a ansiedade, induzindo muitas vezes esses sujeitos para uma situação de maior sofrimento, porque a eliminação ela não é possível, no máximo é o silenciamento, a gente tá falando do silenciamento.
Eu acredito que é poder resgatar isso, inclusive como uma possibilidade de fazer desse ambiente, produtor de saúde mental. Entendo assim, que a gente precisa saber que existe um limite institucional no sentido de confronto às vezes, de conflitos de interesse ou conflitos de várias ordens, vamos dizer assim. A busca de criar espaços seguros e abertos, para acolhimentos individuais e coletivos em que a gente possa falar, por exemplo, de uma resposta a um acontecimento.
Vamos pensar o suicídio de um trabalhador, a gente precisa pensar num trabalho de posvenção, o que é? Um cuidado aos enlutados por suicídio, como por exemplo, grupo de apoio, porque a gente precisa trabalhar a perda, os impactos, inclusive entendendo a posvenção como um modo de prevenção do suicídio. Esse é um trabalho que tem sido muito necessário para gente poder pensar nessas intervenções institucionais. Mas assim, precisamos pensar em um trabalho que a gente conheça mais de prevenção, antes de um acontecimento, vamos dizer assim, de uma psicoeducação, de palestras, de oficinas, de intervenções com a finalidade de sensibilizar os trabalhadores e as trabalhadoras a lidar com situações difíceis.
Precisamos pensar em um trabalho que a gente conheça mais de prevenção, antes de um acontecimento, vamos dizer assim, de uma psicoeducação, de palestras, de oficinas, de intervenções com a finalidade de sensibilizar os trabalhadores e as trabalhadoras a lidar com situações difíceis.
E mesmo a empresa, porque às vezes é isso, a gente precisa saber que esses processos não são só de responsabilidade do trabalhador, às vezes o trabalhador ele vai estar reproduzindo, refletindo aquilo que é de um valor institucional. E aí, quando a gente pensa de que a saúde mental ela não diz respeito só apenas ao apoio psicológico, que é um pouco aquilo que a gente estava falando, a gente não tá falando só de especialistas. A gente tá falando da necessidade, por exemplo, de mexer em estruturas, ou de manter estruturas adequadas que vão possibilitar uma redução da pressão do estresse. Por exemplo, da comunicação eficiente, efetiva, não violenta, a garantia de condições trabalhistas, espaços para se falar sobre questões do trabalho sem maior tabu, ou punição, porque tem isso, se eu falo, eu posso ser punido, se eu me coloco, se eu me posiciono, o que vai acontecer comigo?
Acredito que a gente pode falar ainda dos modos de gerir o tempo e o trabalho de modo a estimular mesmo os modos de vida mais saudáveis, então aqui a gente está falando de qualidade de vida, a gente está falando de uma promoção da saúde mental e que como você falou Patrícia, nada disso é possível sem escutar os trabalhadores e dialogar acerca das suas necessidades, dos seus pensamentos, escutar suas sugestões.
Por fim eu diria, sobre o fortalecimento de instrumentos interinstitucionais, que a gente pode estar falando de parcerias com a Rede formal, informal de saúde, ampliar os modos de cuidado geral, mas especialmente as pessoas em padecimento, em sofrimento, com questões mais emergentes.
DIESAT: Como o controle social, sindicatos e movimentos sociais, podem contribuir com a prevenção e o enfrentamento do adoecimento mental e suicídio relacionado ao trabalho?
Luana: Eu fico pensando, o controle social, os sindicatos, os movimentos sociais, eles podem vir a interpelar a participação social e política na biografia de sujeitos, especialmente aqueles de intenso sofrimento psíquico. E essas organizações elas também podem responder coletivamente à necessidade de promover ações e políticas voltadas para a promoção da vida digna, da saúde mental, da prevenção do suicídio, porque que elas têm em comum, uma relação comunitária, é um olhar mais coletivo. E isso corresponde no final das contas a um ethos de sobrevivência, é uma ética, porque quando pensamos no neoliberalismo a gente tem o quê? A maximização do indivíduo e a minimização do coletivo.
E essas organizações elas trabalham exatamente com essa subversão, a gente tá falando da maximização do coletivo e a partir disso, dessa perspectiva, a gente vai pensar o quanto que isso engloba estratégias preventivas e curativas, ou seja, é quase que uma lógica que vai dizer assim: “olha o cuidado comigo também é um cuidado com o outro e vice-versa”, certo? Não existe um cuidado do indivíduo, isso não é suficiente, inclusive, é preciso que a gente faça isso juntos, é preciso que a gente teça isso juntos, no coletivo.
Que o sentido da vida pode ser tecido pela via da partilha e dos modos coletivizados de cuidado. Essas organizações nos trazem exatamente essa perspectiva que é também um modo de resistência a essa lógica neoliberal muito individualista.
Que o sentido da vida pode ser tecido pela via da partilha e dos modos coletivizados de cuidado. Essas organizações nos trazem exatamente essa perspectiva que é também um modo de resistência a essa lógica neoliberal muito individualista.
Então, aliás essa é uma coisa que eu acredito muito, como é que a gente pode coletivizar os nossos cuidados? Porque essa também é uma forma de atravessar, não sem dor, mas talvez com um outro grau de suportabilidade e de instrumentalização.
Posso pensar um exemplo, a autora Judith Butler no livro Quadro de Guerra, muito bom para poder pensar a questão do luto, ela vai dizer que o luto tem uma dimensão pública. A gente tende a pensar o luto como uma experiência singular, puramente singular e claro, que tem essa medida e ela não nega essa medida, mas o que ela quer dizer, é que a dimensão pública do luto, vai facilitar ou dificultar os sujeitos de atravessar o seu luto, o seu sofrimento.
Se a gente pensa, o que foi o 11 de setembro, por exemplo, em toda a comoção Estadunidense, mas também mundial sobre aquele acontecimento, como é que a gente pensa na contraposição mães, negras, pobres que tiveram seus filhos assassinados pelo estado, e que viram não só isso, é quase que mortes desejadas socialmente, que não tem nenhum tipo de comoção, de solidariedade, de reconhecimento, dessas dores, desses lutos eles são, por não serem reconhecidos, muito mais difíceis de serem atravessados, porque não há aí reconhecimento. Então, o que a gente precisa pensar, é como essas organizações trazem como ferramenta primordial, o valor do coletivo, assim daria a ênfase para isso que é de um cuidado coletivizado.
DIESAT: E o quanto isso é um grande desafio, eu fiquei pensando também no assédio moral por exemplo, dentro das empresas, o quanto esse cuidado coletivo ele reflete na saúde dos(as) trabalhadores(as) e na própria organização de trabalho. Mas até chegarmos neste estágio, para a organização poder se perceber que ela faz parte desse processo, e precisa criar essa cultura do cuidado, acredito que é nossos desafios diários. E quando falamos de saúde mental, o setembro amarelo é importante, mas muito além do setembro amarelo, precisamos trabalhar não só em datas específicas, mas ano todo. Nossa conversa foi muito boa, porque você está trazendo realmente esse olhar bem ampliado, desse contexto, dessa promoção e dessa valorização da vida, que fundamenta tudo.
Luana: Tem um pouco isso, a gente vê muitas campanhas de setembro amarelo de valorização da vida, mas que vida estamos falando? Em que condições? Que ética da vida é essa?
Porque a campanha do setembro amarelo, aborda o tema, se cria a demanda e o que a gente faz com isso depois? Há necessidade de pensar esse tema, de uma forma continuada, através de políticas públicas que deem conta da prevenção do suicídio, em sua complexidade, porque a gente ainda está num lugar muito precarizado desses cuidados.
DIESAT: Diante de todo esse diálogo, só temos que agradecer a disponibilidade da nossa convidada, Luana Lima, por compartilhar suas experiências junto ao DIESAT e aos nossos trabalhadores e trabalhadoras.